Você já deve ter percebido que os vídeos online são um terreno muito fértil dentro das estratégias de marketing digital para promover empresas e serviços. Apesar das oportunidades, trabalhar com este tipo de conteúdo exige dedicação e estudo para conseguir aproveitar ao máximo tudo que esta área pode oferecer. E para criar vídeos que prendem a atenção do público do começo aos minutos finais não existe fórmula mágica. É preciso um bom roteiro, equipamentos de captação que garantam uma boa qualidade de som e áudio, uma edição eficiente, além de outros detalhes que, no final, fazem, sim, a diferença. Mas existem algumas regras de ouro que podem ajudar a deixar o conteúdo mais interessante e assim aumentar o engajamento da audiência. Da mesma forma que uma aula desinteressante pode levar a mente do aluno para quilômetros de distância, um vídeo que não começa bem, vai fazer com que o espectador aperte o stop logo nos primeiros frames.
Lembre-se que, neste caso, a métrica que importa não é a quantidade de acessos ao material – se uma pessoa clica para assistir ao vídeo, o número de visualizações automaticamente aumenta, mesmo que seja interrompido após o primeiro segundo – mas a quantidade de pessoas que, efetivamente, assistiram o conteúdo até o final. E mais do que isso, esta métrica disponibilizada pelo YouTube oferece informações relevantes como: a porcentagem de pessoas que chegaram até o final do vídeo, qual ponto está perdendo mais audiência, quanto tempo, em média, os espectadores assistem ao conteúdo e muitas outras informações importantes. Além disso, como já mencionamos, atualmente, a retenção de público, no caso dos vídeos online, conta muito mais para fatores de rankeamento e SEO (conjunto de estratégias para a otimização de sites com o objetivo de potencializar e melhorar o seu posicionamento nas páginas de resultados naturais nos sites de busca gerando conversões, sejam elas, um lead, uma compra, um envio de formulário, agendamento de consulta e outros), do que o número de visualizações. Ferramentas de busca, como o Google, por exemplo, querem saber se o conteúdo proposto é, de fato, relevante para quem está procurando informações sobre o tema abordado. Dentro desta lógica, portanto, é preferível possuir um vídeo com menos visualizações, mas uma taxa de retenção maior, que terá maores chances de aparecer entre os primeiros resultados da busca sobre um determinado assunto.
A Rush Vídeo, produtora de conteúdo audiovisual, localizada de Campinas, interior de São Paulo, há quase 30 anos no mercado, tem algumas dicas para turbinar esta performance e reter a atenção até o último segundo. O primeiro passo então é estar ciente que a taxa de retenção corresponde ao tempo de visualização média de cada vídeo e que esta é uma métrica de grande importância para quem pretende crescer dentro do YouTube, pois é através dela que a plataforma faz a avaliação da relevância dos vídeos disponibilizados. Quanto mais tempo as pessoas assistem a um determinado vídeo, melhor será a interpretação da importância deste conteúdo para o Youtube. E atenção: este é um conceito que vale, também, para cursos online. E a lógica é a mesma das aulas presenciais: se os alunos não conseguem assistir a aula até o final é porque existe algo errado na formatação do conteúdo.
Divida seus vídeos em partes
O primeiro truque para deixar o conteúdo mais palatável, é dividi-lo em partes. Vídeos muito longos estão mais sujeitos a dispersão. Ao invés de fazer um vídeo de meia hora, considere fragmentá-lo em duas partes de 15 minutos, aproximadamente, sempre deixando um gancho que leve a audiência da primeira para a segunda parte.
Outra dica é elaborar o roteiro do vídeo considerando que o conteúdo deve estar dividido em três etapas. A primeira é chamada de nariz, é onde será feita a introdução do assunto. Deve corresponder a cerca de 2% do conteúdo total. Nada de delongas nesta etapa. Fuja de apresentações prolixas, em espiral. A segunda, conhecida como corpo, implica algo em torno de 96% do conteúdo, é onde será desenvolvido o tema principal. Já a terceira parte é a cauda, que representa os 2% finais e deve trazer uma conclusão, um encerramento. Analisar o vídeo considerando estas três partes é uma ótima forma de enxergar melhor a estrutura do material, facilitando a visualização dos pontos que exigem uma decupagem mais apurada, permitindo assim uma maior assertividade na elaboração de uma estratégia de intervenção, se necessária.
Nariz
Como já explicamos, esta é a introdução do seu vídeo. A exemplo do cinema, aqui a dica é começar apresentando um conflito, uma dor do cliente em pauta, em uma cena que ajude a despertar a sua atenção. Lembre-se que estes segundos iniciais são os responsáveis por prender a atenção do espectador, garantindo que se mantenha interessado. Portanto, se não for cativante ou apresentar algum problema técnico, as possibilidades deste espectador não evoluir para a etapa seguinte são enormes.
Como criar uma introdução interessante
Comece o seu vídeo com uma curiosidade ou informação de impacto, como um dado estatístico relevante. Seja claro e objetivo, introduzindo rapidamente o tema central. Uma trilha sonora de impacto pode ajudar. Mas cuidado! Trilhas estridentes, que se sobressaem demais, causam o efeito inverso. Por fim, um detalhe muito importante: confira se a descrição do seu vídeo está de acordo com o conteúdo apresentado. Uma descrição fraca ou equivocada pode espantar a audiência de forma que ela sequer seja estimulada a dar o play para ver os segundos iniciais.
Musculação
Um corpo musculoso, bem trabalhado, definido, também é importante, afinal corresponde a 96% do seu conteúdo. Mesmo que a audiência tenha superado a introdução, lembre-se que o stop está sempre ao alcance de um dedo. Portanto, é preciso suar a camisa para reter a audiência neste estágio, mostrando um conteúdo instigante. Nesta fase vale lançar mão de animações, fotos e gráficos. Estes elementos são recursos visuais muito úteis para ilustrar situações, muitas vezes, dispensando maiores explicações que poderiam deixar o vídeo cansativo. Também ajudam a compor um ritmo mais ágil. Uma pessoa falando voltada para a câmera, sem cortes, tende a se tornar cansativa muito rapidamente.
Fechamento
Com tanta informação à disposição, é aceitável que o público desista do vídeo antes de sua conclusão, indicando que já encontrou o que procurava no decorrer do conteúdo. Mas isso não é desculpa para deixar de investir num final matador, compondo um conteúdo, verdadeiramente, de valor. E não se esqueça que aqui é sempre possível deixar um gancho para um próximo vídeo. Não perca a oportunidade. Evite também expressões como “concluindo”, “finalizando” ou “para finalizar” Esse tipo de frase faz com que o espectador feche o vídeo antes do seu final. Atenção para que os créditos não sejam longos demais e que a exibição do seu logo ou vinheta não tome muito tempo. E lógico, capriche na edição, amarrando tudo com bastante esmero, deixando o conteúdo conciso, interessante, ágil, sem erros. Apesar de parecer complexo, hoje existem no mercado muitos softwares simples de usar, intuitivos, e que podem agregar muito valor ao seu conteúdo. E um vídeo visualmente interessante já larga na frente na tarefa de seduzir a audiência dentro de um ambiente com tantas opções como é o YouTube.
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