No mercado audiovisual é muito comum encontrarmos as mais diversas formas de estabilização de imagem. Tecnologias que, ao longo da história evoluíram e se transformaram de modo a se tornarem cada vez mais portáteis e acessíveis. Sejam em forma de Steadycam, EasyRig ou afins, agora estão cada vez menores e mais acessíveis em forma dos famosos Gimbals, mas afinal o que é um gimbal?

 

Utilizado como uma ferramenta essencial na produção de filmes e/ou vídeos, o gimbal permite que o cinegrafista controle e estabilize seus vídeos mesmo em situações instáveis e de movimento rápido, como por exemplo ao correr sob um solo que não seja uniforme, composto por pedras e até mesmo com buracos e outros possíveis obstáculos. Além disso, também permite que se mova independentemente, sem a necessidade de equipamentos grandes e complicados ao mesmo tempo em que consegue atingir uma aparência profissional e muito próxima de produções de Hollywood com takes suaves e controlados – tornando as imagens atraentes para o espectador e suaves, causando a ilusão de ‘câmera que flutua’, fazendo com que a imersão seja ampliada. os gimbals trouxeram essa tecnologia que até então era cara e digna somente dessas grandes produções, para as mãos de produtores de conteúdo independentes fazendo com que esse visual ficasse ainda mais acessível.

 

COMO OS GIMBALS FUNCIONAM?

Um gimbal nada mais é do que um sistema de pequenos motores que, quando calibrados, trabalham juntos para manter a câmera apontando na direção que o cinegrafista desejar. O estabilizador de câmera faz com que o deslocamento desses profissionais em campo, se torne muito mais fácil. Quando configurado e usado corretamente, um gimbal pode se tornar uma das ferramentas mais valiosas em uma filmagem.

 

Seus movimentos são produzidos por um sistema de pequenos motores em que cada um executa a função de corrigir um movimento da câmera em um determinado eixo. Cada eixo do movimento do gimbal é classificado pela direção da posição da câmera, em movimentos conhecidos como roll, pitch e yaw, que são guiados pela direção que a câmera pode mover. Por exemplo, o movimento de um lado para o outro é conhecido como pan, o movimento de subida e descida da inclinação da câmera é conhecido como pitch e a rotação da câmera para alterar o horizonte do disparo é conhecida como roll.

 

De acordo com o site Fhox.com.br, “Estes motores atuam empurrando contra a direção que a câmera quer mover, amortecendo e reduzindo o tremor. A melhor maneira de exemplificar é a seguinte: imagine que uma câmera estivesse pendurada em um elástico ou uma mola. Se você soltar a câmera, em vez de cair em direção ao chão, o elástico diminuiria o movimento até que ela parasse. Os motores sem escova ou brushless fazem a mesma coisa, de uma maneira mais controlada e refinada. Quando esses motores são conectados por software, o usuário obtém o controle total de quanto a câmera se moverá e resistindo aos movimentos bruscos do objetos.” 

 

TIPOS DE GIMBAL

Ainda de acordo com os escritores da Fhox, os gimbals podem ter diversas classificações: 

“Há diferentes tipos de estabilizadores. Uma das marcas que trabalha com esse tipo de equipamento é a DJI, que possui versões de duas mãos, como o Ronin-M, o Ronin-MX e o Ronin 2, até dispositivos de uma mão, como o Ronin-S. Independente do tamanho, a função mecânica é idêntica. Os motores realizam o mesmo efeito; no entanto, eles são construídos e projetados para diferentes arranjos e pesos de câmera.

 

É necessário prestar atenção ao número de eixos para os quais o gimbal fornece estabilização, pois isso afeta a eficácia do gimbal no ambiente de filmagem. Por exemplo, alguns gimbals menores oferecem apenas estabilização de 1 eixo, corrigindo o movimento de inclinação para frente e para trás. Outros gimbals oferecem estabilização de 3 eixos que corrige os movimentos de roll, pitch e yaw descritos acima.

 

Gimbal de mão

Dependendo do modelo da câmera, um gimbal de mão mais compacto pode ser uma opção melhor para uma câmera mais leve pois reduz o peso total da configuração. No entanto, ao utilizar uma câmera maior com lentes maiores e mais pesadas, um modelo maior como o Ronin 2 da DJI pode ser uma opção melhor. Mais detalhes sobre os modelos que a marca oferece podem ser encontrados no site oficial da empresa.

 

Esse vídeo traz uma exemplificação de tudo isso que conversamos até então de maneira aplicada:

 

 

Rush Video – Ideias em Movimento.