Não é nenhuma novidade que os vídeos on-line são uma das principais tendências de conteúdo e que estão ganhando cada vez mais força. Inspirar, entreter, informar, educar e até vender são algumas das suas principais aplicações. E se ainda resta alguma dúvida sobre o seu potencial, bastar dar uma olhada nos números:
- Os vídeos já representam mais de 80% do tráfego da internet;
- São mais de 7 bilhões de vídeos assistidos diariamente no Facebook e Youtube
- 90% dos usuários tomam decisões de compra amparados em conteúdos em vídeo;
- 55% dos usuários da web assistem vídeos;
- Vídeos compartilhados em redes sociais geram 1200% mais compartilhamentos que imagens e textos juntos;
- Incluir vídeos uma landing page pode aumentar as taxas de conversão em até 80%;
- As chances de leitura de boletins informativos, enviados por e-mail, que incluem links para vídeos, é 50% maior.
- A taxa de retenção da mensagem de um vídeo chega a ser de 95%, contra apenas 10% de um texto;
- A presença de um vídeo aumenta em 53% as chances de um site aparecer na primeira página do Google;
- 4 em cada 5 consumidores consideram relevantes vídeos que apresentam o funcionamento de um produto ou serviço.
Outro dado importante é que o YouTube, plataforma de compartilhamento de vídeos, já é o segundo maior mecanismo de busca, perdendo apenas para o Google, portanto marcar presença por lá é fundamental para qualquer estratégia de impulsionamento de conteúdo em vídeo. Além disso, o YouTube está diretamente ligado ao Google e a rede social Google+ e no quesito envolvimento com a audiência, os vídeos postados na plataforma lideram o ranking de menor índice de rejeição entre as estratégias de conteúdo.
E dentro deste contexto, é importante lembrar que nem sempre um orçamento robusto, com uma produção caprichada e apuro técnico, é capaz de gerar um resultado diferenciado, expressivo. Para se destacar é preciso cada vez mais apostar na criatividade, que pode, inclusive, ajudar a driblar a falta de recursos financeiros; e no humor, na diversão, que, em tempos de pandemia, agregam um ingrediente extra na hora de cativar a audiência. De acordo com o fundador da Hubspot, Dharmesh Shah, “a pior coisa a se fazer é criar um conteúdo chato, pois vídeos que são puras peças de marketing não se espalham”. Ou seja: não viralizam, não geram compartilhamento.
Por isso, como já dissemos em artigos anteriores, é imprescindível investir num bom roteiro, capaz de mexer com os sentimentos da audiência. E aqui entra um outro ponto importante. Hoje, sobretudo as marcas, precisam gerar uma conexão com o consumidor e isso acontece através de histórias. É fundamental promover o diálogo, emocionar. E para ser assertivo, é preciso ter uma persona muito bem delineada, o que significa saber qual o perfil do cliente ideal e baseado nas suas características, dores, desejos e sentimentos, imaginar o tipo de conteúdo que ele gostaria de consumir e usar estas percepções para montar as narrativas. O cinema pode ser uma grande fonte de inspiração. Obviamente, em casos específicos, é preciso que os vídeos sejam mais dissertativos, mais técnicos, mas ainda assim, é válido investir em recursos audiovisuais, como gráficos e animações, tornando o conteúdo mais atraente e palatável, ampliando o seu potencial de engajamento. A Rush Vídeo, produtora de Campinas, interior de São Paulo, por exemplo, tem ampla experiência na formatação de todos os tipos de conteúdo audiovisual.
Legendas e Thumbnails
Outra estratégia eficiente e inclusiva são as legendas que, além de permitirem a deficientes auditivos usufruir do conteúdo, facilitam a sua compreensão mesmo em situações nas quais não é possível se valer do áudio e ainda contribuem para o entendimento daquilo que está sendo falado. Outra tática para aumentar as conversões e beneficiar o ranqueamento, é investir na tradução, ampliando o espectro de alcance para além daqueles que dominam o idioma original do conteúdo. Quanto à duração, dois terços dos usuários preferem que seja inferior a 60 segundos. Uma alternativa para temas mais complexos é a fragmentação, dividindo o assunto em diversas partes e incluindo os vídeos numa playlist. Além disso, é importante lembrar que no Brasil a velocidade da internet móvel ainda não atinge grande parte da população e vídeos mais curtos carregam com mais facilidade. Capriche nas thumbnails, que são aquelas imagens comprimidas, em miniatura, usadas para fazer uma prévia da imagem original no ícone do vídeo. Elas podem ser a diferença entre o clique e a desistência do usuário. Pouca gente reconhece, mas esta é uma grande arma de conversões.
Outro aspecto importante para turbinar a audiência é investir em ferramentas de SEO (Searching Engine Optimization), uma estratégia muito popular quando se trata de textos, mas que também pode surtir excelente resultado para o ranqueamento de vídeos, afinal eles também aparecem nos resultados de pesquisas do Google. Além disso, o YouTube e outras plataformas sociais possuem seus próprios sistemas de ranqueamento, normalmente baseados em palavras-chave. Então, invista em keywords relevantes nos títulos, além de tags (que são palavras que permitem agrupar o conteúdo junto a outros que receberam a mesma marcação) e uma descrição caprichada, que traduza o que será mostrado. Esteja também atento às regras de direitos autorais, já que infrações podem render o bloqueio do vídeo e, eventualmente, muita dor-de-cabeça.
Lives
Com a pandemia as lives se tornaram uma febre. Mas, a bem da verdade, este era um formato que já vinha conquistando o seu espaço. Desde o lançamento do Facebook Live Video em 2015, a popularidade do recurso cresceu 330%. Em 2021, a previsão é que vídeos ao vivo serão responsáveis por 13% do total de tráfego em vídeo de toda a internet. O sucesso pode ser atribuído a possibilidade de interação instantânea do usuário, um prato cheio para as redes sociais. O Instagram também já aderiu ao recurso, além plataformas importantes como YouTube, Twitch, Livestream e Periscope. As lives são excelentes para a transmissão de eventos, festas, treinamentos, entrevistas, permitindo, inclusive, mostrar os bastidores, algo que seduz a audiência ao revelar o que está acontecendo por trás das câmeras. Mas estes são apenas alguns artifícios. Vale ainda zelar por detalhes como a qualidade do vídeo, que deve ter a imagem nítida, bem iluminada, e com um som inteligível e investir no fortalecimento do canal do Youtube, com um perfil completo, um coadjuvante poderoso para atrair um público mais qualificado e aumentar as conversões, observando sempre o número de inscritos e outras métricas fornecidas pela própria plataforma. Mas isso já é tema para um próximo artigo.
Rush Vídeo – Ideias em Movimento