SAIBA COMO GANHAR DINHEIRO COM O YOUTUBE

Muito se fala sobre a possibilidade de monetização do YouTube e o quanto um canal pode ser lucrativo. Mas você sabe o que fazer para conseguir lucrar com a plataforma?  Para começar basta dizer que estamos falando do segundo mecanismo de busca mais utilizado, perdendo apenas para o Google. Ou seja: hoje, as pessoas também utilizam o YouTube para fazer suas pesquisas. São mais de 2,29 bilhões de usuários. Diariamente são vistos aproximadamente 5 bilhões de vídeos e cerca de 300 horas de conteúdo são carregadas por minuto! Estas estatísticas, com números impressionantes, servem para reforçar a grandiosidade da ferramenta que aborda desde assuntos corriqueiros até temas mais técnicos, com uma audiência que passa por todas as faixas etárias. Democrático, pode transformar uma dona-de-casa ou mesmo crianças em celebridades. Veja o caso das irmãs, hoje adolescentes, Melissa e Nicole, do canal Planeta das Gêmeas, com quase 15 milhões de inscritos.

Segundo a agência Social Blade, que se dedica ao rastreamento de estatísticas e análises de mídias sociais, um canal com 1 milhão de inscritos e cerca de 900 visualizações por vídeo pode ter um retorno de até 3.000 dólares mensais, o que corresponde a um ganho de quase R$ 16 mil, se considerarmos a cotação média do dólar em 2022, na casa dos R$ 5,30. Já um canal com 1,6 milhões de inscritos e uma média de 1,8 milhões de visualizações por vídeo postado pode render entre 362 a 5.800 dólares, algo em torno de R$ 1,9 mil e R 30 mil, mantendo a mesma cotação. Obviamente, este resultado requer dedicação e muita produção de conteúdo de valor para audiência, o que não é possível a curto prazo. Constância, aliás, é uma palavra-chave. Para crescer, o canal precisa ser atualizado com frequência, de preferência com uma regularidade pré-estabelecida.

 

Monetização

 

O YouTube remunera os produtores de conteúdo da plataforma em dólares e tem como base de cálculo o chamado CPM, custo por mil. Isso quer dizer que a cada mil visualizações nos vídeos do canal, o Youtuber ganha em média entre 0,25 a 4,50 dólares. Por isso, uma rotina de postagens é tão importante. Contudo, uma vez publicado um mesmo vídeo pode ser rentável por tempo indeterminado.  Porém, para que um canal comece a monetizar, é preciso que obedeça a alguns critérios. O primeiro deles é ter pelo menos 4 mil horas de conteúdo assistido nos últimos 12 meses e um mínimo de 1.000 inscritos.

 

O conteúdo, obviamente, precisa ser absolutamente original, o que quer dizer que não adianta se apropriar de produções de terceiros e simplesmente publicá-las no canal. A plataforma, aliás, é bem rígida com a questão de direitos autorais e qualquer deslize pode render a suspenção do vídeo ou em casos mais graves e reincidentes o banimento do Youtuber transgressor. Aliás, todo canal, mesmo que o protagonista seja uma criança ou adolescente, precisa te um responsável com mais de 18 anos e uma conta no Google Adsense. Vale ressaltar que cumprir todos os requisitos não é garantia certa de monetização. A plataforma ainda fará uma análise individualizada a fim de comprovar que os vídeos estão de acordo com as diretrizes de conteúdo adequado para publicidade, que não permite linguagem imprópria, conteúdo relacionado a armas de fogo, cenas chocantes e ou de sexo explícito, atos perigosos ou nocivos, entre outras restrições, incluindo discursos de ódio e violência.

 

Anúncios

 

Após receber o aval para a monetização, é possível ainda turbinar os ganhos com a inclusão de anúncios durante a exibição dos vídeos. A remuneração, neste caso, também é calculada por número de cliques e visualizações. Em termos práticos, quanto mais o usuário assistir ao anúncio melhor. Vale ressaltar aqui que o YouTube é um intermediário entre produtor de conteúdo e o anunciante, sendo que este pode escolher onde deseja que sua publicidade seja exibida. O dono do canal, por sua vez, pode vetar anúncios que julguem inadequados para a sua audiência.

 

Mas as possibilidades de faturar com um canal não param por aí. É possível, por exemplo, divulgar links de afiliados e criar um clube de membros, mas estes são temas para o nosso próximo artigo.

 

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