Você sabia que segundo a Cisco Visual Networking Index, os vídeos corresponderão a 80% do tráfego de toda a internet até o final de 2020? Para o Brasil, a expectativa é que esta marca chegue aos 82% e que o consumo de vídeos online ultrapasse a TV, tanto que as principais emissoras do país, a exemplo dos canais por assinatura, já migraram também para a web, oferecendo conteúdos exclusivos para assinantes.
E se estes números não são o suficientes para te convencer da relevância dos vídeos, sobretudo dentro das estratégias de marketing das empresas, saiba que, ainda de acordo com as pesquisas da Cisco, eles geram 66% mais leads qualificados por ano e aumentam em 54% o brand awareness, uma métrica que permite saber se uma marca é reconhecida por clientes potenciais e se está corretamente associada um determinado produto.
Além disso, 83% das empresas afirmam que possuem um bom retorno sobre o investimento com o uso de vídeos. A pesquisa também relevou que 45% das pessoas assistem a um ou mais vídeos por dia; 50% busca informações em vídeo antes de realizar uma compra e que 79% dos usuários preferem assistir a um vídeo a ler sobre um produto!
E nem mesmo a tela diminuta dos smartphones, sobretudo quando comparadas aos televisores, parecem interferir nesta performance. Para entender esse comportamento, o Google e a Ipsos realizaram uma pesquisa e descobriram que 98% das pessoas utilizam seus celulares para assistir vídeos ao longo de um dia. E mais: revelou que o usuário mobile se distrai duas vezes menos assistindo a vídeos no celular quando comparado com a TV. Além disso, de todo o tempo gasto no YouTube, que já é a segunda plataforma de pesquisa, atrás apenas do próprio Google, 40% correspondem a vídeos consumidos através de smartphones.
Para assegurar a precisão dos resultados, os 1.519 usuários mobile que participaram da pesquisa do Google/Ipsos, que tinham entre 14 e 34 anos, tiveram que manter um diário detalhado sobre todas as suas interações com vídeos on-line e off-line. Os resultados comprovaram que ao longo de um dia, 98% dos indivíduos utilizaram seus smartphones para assistir a conteúdos em vídeo, sendo que para 53%, mais da metade, o vídeo foi uma atividade exclusiva. Já aqueles que assistiram vídeos na TV, apenas 28% ficaram focados, os 72% restantes dividiram a atenção com outras tarefas, como cozinhar, comer, usar o computador e conversar com amigos
E se engana quem pensa que o consumo de vídeos acontece exclusivamente em ambientes com internet. 34% dos minutos gastos com vídeos ocorrem fora de casa, consumindo a banda do celular. E neste caso, vale ressaltar, a audiência está mais focada no conteúdo e, portanto, quase duas vezes mais propensa a se tornar realmente engajada do que a média, pois provavelmente está assistindo aos vídeos com um propósito específico, como buscar informações ou explorar um tema de interesse.
Multitelas
O estudo foi além e revelou duas formas eficientes para as marcas utilizarem os vídeos on-line e criarem novas oportunidades de marketing. A primeira é investir no formato de multitelas. A outra, é criar experiências em tempo real com dispositivos móveis.
No conceito multitelas, o celular não pode ser interpretado como um player secundário. E para isso, é fundamental compreender o papel que o vídeo pode desempenhar nas campanhas mobile em comparação à TV ou ao notebook, por exemplo, criando uma campanha multicanais, com linguagens e formatos específicos para cada player. Pesquisas na área mostram que 74% das marcas que adotaram uma estratégia multicanal aumentaram suas vendas, ao mesmo tempo que 64% ampliaram a fidelidade de seus consumidores.
Além disso, é importante identificar qual tipo de experiência complementar é possível criar com a utilização de smartphones, que pode ser a criação de aplicativos que ofereçam alguma vantagem ao consumidor, por exemplo. Com estas iniciativas, as marcas têm a oportunidade de atingir as pessoas em qualquer lugar, lembrando que o celular tem um potencial maior de reter a atenção da audiência, seja no ambiente doméstico ou em ambientes externos. Assim, as empresas conseguem aumentar sua visibilidade e raio de impacto.
SEO
Vale destacar que os vídeos também são considerados conteúdo relevante para os mecanismos de busca e ferramentas de SEO, que é o conjunto de estratégias usadas para potencializar e melhorar o posicionamento de um site nas buscas orgânicas, ou seja: nos posicionamentos não impulsionados, não pagos. A lojas virtuais, por exemplo, se valem muito destas iniciativas e para isso investem em vídeos institucionais, informativos, de apresentação do produto e de política de troca, por exemplo.
Vídeos e Mídias Sociais
No caso das mídias sociais, no Facebook, por exemplo, os vídeos têm uma relevância muito superior e costumam ter um desempenho mais relevante que postagens que incluem apenas texto com links e/ou imagens. Acredita-se que as alterações de algorítimo tenham por objetivo primordial refinar a experiência do usuário entregando conteúdos que sejam, de fato, relevantes e impactantes. Ou seja: publicações com vídeos.
A Rush Video, de Campinas, que há mais de três décadas atua no mercado de audiovisual, já presenciou diversas revoluções tecnológicas, inclusive a transição do digital para o analógico, acompanhando também toda a transformação da linguagem e adaptações dos conteúdos para a exibição em diferentes players.
Ao longo desta trajetória, é inegável que o vídeo foi se tornando uma mídia cada vez mais complexa, graças a evolução dos equipamentos de captação, recursos técnicos e efeitos, capaz de introduzir na narrativa todo o potencial do som e da imagem, despertando emoções, sensações e deixando a experiência do espectador muito mais completa.
Rush Vídeo – Ideias em movimento.