Num mundo onde as crianças, desde mais tenra idade, já têm a tecnologia incorporada ao seu cotidiano, através de tablets, smart TVs, celulares e mais uma infinidade de gadgets, não faz nenhum sentido que o modelo de ensino e aprendizagem seja o mesmo utilizado na era analógica. O tradicional quadro negro agora vai sendo substituído por lousas inteligentes, conectadas a Internet, capazes de deixar as aulas mais interativas e interessantes. Com a pandemia, aliás, o próprio modelo de aula presencial precisou ser repensado e o ensino à distância acabou se firmando como uma alternativa viável, rompendo em meses barreiras que, em outro contexto, talvez levassem anos para ser superadas. E com o futuro finalmente desembarcando nas salas de aula, o vídeo se firma como uma ferramenta de aplicação pedagógica importante, viabilizando a circulação de informações de forma atrativa, incitando o despertar da criatividade à medida que, estimula a construção de aprendizados múltiplos, em consonância com a exploração da sensibilidade e das emoções dos alunos, além de contextualizar conteúdos variados. A Rush Vídeo, produtora de Campinas, há mais de trinta anos atuando no mercado audiovisual, em sintonia com esta nova tendência, vem se aperfeiçoando na produção de conteúdos para aplicação pedagógica e hoje já possui um portfólio de soluções para este segmento.
Audiovisual: o trajeto até a sala de aula
Tradicionalmente, os processos de ensino e aprendizagem se apoiam nas linguagens verbal e escrita. Até hoje muitas escolas ensinam por meio da fala do professor, escuta dos alunos, leitura e transcrições de textos, perguntas e respostas orais e escritas, havendo pouco espaço para o uso de outras linguagens. Mas a partir deste novo conjunto de possibilidades, que aos poucos vêm sendo incorporadas ao universo escolar, o educador pode conduzir o educando a aprendizados mais significativos, que extrapolem o próprio conteúdo e se conectem a realidade de cada um, incentivando os alunos a procurar o conhecimento além da sala de aula.
A presença do vídeo como apoio para a fixação de conteúdos nas escolas ganhou força a partir da década de 1990, com a difusão e popularização do formato VHS, iniciada nos anos 80. Diretamente associado à TV e ao cinema, a exibição de vídeo no ambiente escolar, no entanto, era vista inicialmente como um momento de entretenimento. Na cabeça dos alunos, o vídeo significava um descanso e não um complemento para o conteúdo apresentado durante a aula. Hoje, no entanto, apesar do uso do vídeo ter se tornado muito mais corriqueiro na maioria das instituições de ensino, os professores ainda se valem desta expectativa em relação ao seu uso para atrair o interesse do aluno, oferendo também subsídios para que consigam estabelecer novas pontes entre o vídeo e as outras dinâmicas da aula e assim possam consolidar o conhecimento.
A introdução deste novo elemento nas atividades escolares, aliás, chegou a provocar dúvidas, inquietações e reflexões por parte da comunidade docente. Mas, aos poucos, o vídeo promoveu uma ruptura nos processos educacionais pautados apenas nas linguagens verbal e escrita. O audiovisual trouxe para a sala de aula o mundo externo, o cotidiano, as imagens e sons de realidades próximas e distantes, a imaginação e a fantasia. As imagens são lúdicas e dinâmicas e por meio delas, permeadas pela música e sons, os sentidos são aguçados e assim a relação dos alunos com os conteúdos abordados se estabelece de maneira diferenciada.
Potencial Inexplorado
Ao mesmo tempo que a disseminação do uso de vídeos como ferramenta de apoio pedagógico disponibilizou aos educadores um recurso acessível e barato para tornar as aulas mais dinâmicas. o uso desta tecnologia não é tão simples quanto parece. Mesmo com a sua popularização, grande parte dos profissionais da educação ainda enfrenta dificuldades para empregar a tecnologia audiovisual como um recurso pedagógico; seja devido à forma equivocada com que alguns programas didáticos propõem incorporação do vídeo ao trabalho em sala de aula, seja pelo desconhecimento das potencialidades dessa mídia no processo de ensino e aprendizagem. O desafio aqui é entender que novas metodologias de ensino impõem estratégias inéditas de suporte do uso destas mídias no contexto escolar e que os educadores precisam saber explorar estes recursos, criando um ambiente propício a assimilação do saber. E se engana quem pensa que os nativos digitais se contentam com o papel de meros expectadores. Esta geração de alunos espera, quer e precisa de informação, recursos e comunicação interativos, que firmem conexões relevantes com a vida real. É, portanto, preponderante que os professores sejam capacitados continuadamente para obterem condições de utilizar as tecnologias no dia-a-dia da escola de forma criativa e com bom senso para assim ampliar as formas de ensino-aprendizagem.
O vídeo como aliado no ensino e na aprendizagem
Em primeiro lugar, é preciso enxergar o vídeo como um novo elemento, que exige um novo olhar. Se a linguagem do vídeo é diferenciada da linguagem dos livros, as estratégias pedagógicas devem ser formuladas ponderando esta diferenciação. Outro aspecto importante é que o vídeo não substitui outros recursos, serve como complemento, se integrando a eles. Didaticamente não é satisfatório, por exemplo, exibir um vídeo sem discuti-lo e conectá-lo ao contexto do conteúdo que está sendo ensinado. A sua banalização, em detrimento de outras didáticas de ensino, também acaba diminuindo a sua eficácia e empobrecendo às aulas.
Em contrapartida, são muitos os contextos para o uso de vídeos em sala de aula, como a sensibilização para a introdução de novo assunto, despertando a curiosidade e motivando os alunos; apresentação de cenários desconhecidos; simulação para apresentação de processos mais complexos, como o funcionamento de órgãos do corpo humano e processos químicos, por exemplo. Enfim, as possibilidades de uso do vídeo dentro do ambiente escolar são muitas, em todos os níveis e modalidades de ensino. E o fundamental em todo processo educativo, é prover o uso intencional dos recursos disponíveis, ou seja: que a utilização de materiais e recursos aconteça de maneira integrada ao planejamento didático, sem jamais perder o foco principal que é a aprendizagem do aluno.
O site da Nova Escola, uma entidade social, sem fins lucrativos, que entrega conteúdos, produtos e serviços para toda a jornada do educador brasileiro, dispõe de conteúdos para ajudar os professores a usar as ferramentas digitais de forma efetiva. É enquanto o futuro vai chegando às salas de aula, a Rush Vídeo já está preparada para ajudar a desenvolver materiais audiovisuais, capazes de transformar o ensino formal numa atividade completamente sintonizada com o mundo globalizado e conectado que vivemos.
Rush Video – Ideias em movimento.