A evolução na produção dos vídeos – parte 2
Por Toni ferreira
Como comentei na primeira parte desse artigo, no início da década de 70 até meados dos anos 80, a evolução foi paulatina, os formatos de vídeo duravam quase 1 década ou mais, até o inicio do século XXI. A partir daí o “boom” tecnológico que invadiu os lares, os comércios e as ruas, inseriu neste contexto os equipamentos de vídeo produção e de fotografia também. Ainda na década de 90 se inicia uma transição do formato analógico para o digital, um dos primeiros formatos digitais do mercado, ainda com a utilização de fita, foi o Beta Digital. Tinha uma qualidade realmente muito superior ao formato analógico, o grande problema era o custo dos equipamentos e das fitas.
Outros formatos surgiram como alternativos, o Hi-8 digital por exemplo, formato que adotamos na época pelo seu custo benefício.
Já no ano 2000 nossa empresa entrou de vez no formato digital, adotando o formato P2 da Panasonic, um formato com alta taxa de transferência, acima de 20 MB/s, o que proporciona até hoje uma excelente qualidade de imagens, o único inconveniente é o tamanho dos arquivos gerados por esse equipamento, aproximadamente 1 GB por minuto gravado.
Enfim chegamos aos dias de hoje com a adesão de muitos profissionais às DSLR’s. Com esse lançamento, foi possível a profissionais que trabalhavam apenas com fotografias, abrir um leque em seu campo de atuações, com um investimento em alguns acessórios como follow focus. Essa tecnologia lançada chega hoje a ter equipamentos que gravam em 4k, isso mesmo já temos DSLR que grava em 4k. É a Cannon EOS-1DC, assim não consigo imaginar o limite dessa evolução, até onde podemos chegar na proporção tamanho qualidade dos equipamentos.
O que seria imaginável nos anos 70, hoje é uma realidade sem limites pois a tecnologia e consequentemente a evolução dos equipamentos de vídeo fazem parte do nosso mercado, e do nosso dia a dia.