Em setembro de 2018 a Rush Vídeo produziu um comercial de 30 segundos capturando a essência por trás da André Veículos, a mais importante loja de carros importados do interior paulista. Durante a produção do mesmo, encontramos histórias com um escopo para um filme muito maior. Ficamos sabendo de detalhes maravilhosos de bastidores da empresa, que mereciam ser conhecidas não só pelos clientes da loja, mas também pelos próprios moradores de Campinas e região.
A loja carrega o nome de André, um empreendedor altamente querido na cidade, que sofreu um acidente de helicóptero e deixou as bases do negócio para ser tocado por sua esposa, Isabella Thomazine.
O setor de vendas não era o ramo de Isabella, uma recém formada advogada que vinha pavimentando um plano de carreira completamente diferente. Mas ela assumiu o negócio do marido, e não deixou a empresa, que progredia, sair dos eixos.
Como deixar de contar essa história de coragem e superação?
O roteiro do vídeo institucional foi escrito a seis mãos. A base foi estruturada pelo inventivo Daniel Machado e desenvolvida pelo roteirista Hamilton Rosa Júnior, com ajustes de Toni Ferreira. Claro, a tarefa era um pouco mais complexa do que apenas contar essa história, afinal, um filme institucional é uma ferramenta de comunicação e transmissão muito poderosa.
Uma vez finalizada a etapa do roteiro, partimos para a escolha das locações e para a seleção dos atores que fariam parte do filme, além da criação do cronograma de filmagem.
A quarta fase abarca a filmagem propriamente dita. No caso do institucional da André Veículos, foram necessárias três diárias: a primeira consistiu em uma filmagem na estrada com uma câmera em campo e um drone, seguido do registro da loja e dá entrevista com a proprietária Isabella Thomazine. A segunda foi toda dedicada a criar uma cena de time-lapse da fachada da loja, e a terceira foi reservada para complementos que achamos que inseridos ao filme final, tornariam o vídeo institucional mais contundente.
Nesta etapa foram imprescindíveis as presenças do câmera Joel Camargo e de Julio Souza, que operou as cenas de drone.
Um filme bem planejado torna a edição mais tranquila, o esmero é direcionado para o melhor encadeamento da narrativa, para os efeitos e transições, e nunca para remendar o que não foi bem resolvido nas filmagens. Quem tem o domínio dessa fase na Rush é a Mary Kuhn.
Entre a idéia do roteiro e o filme pronto, não se passaram mais do que dois meses.
Quando um cliente se afina com a produtora e é decidido, sabe o que quer, e confia na inventividade da equipe envolvida, a realização do vídeo institucional deixa de ser um trabalho e vira uma parceira onde todos ganham e a vontade de se associar a esse grupo se renova sempre.