Uma boa história é capaz de entreter e cativar a audiência. De olho nesta máxima, o mercado de produção audiovisual desenvolveu uma técnica que ganha cada vez mais espaço. Trata-se do storytelling. Neste caso, o roteiro é desenvolvido para que a narrativa apresentada seja capaz de passar uma mensagem importante para o cliente, promovendo um alto engajamento da audiência. No storytelling o objetivo é humanizar, dar forma e significado a informações que, sob outra perspectiva, poderiam se tornar entediantes, monótonas, desinteressantes. Na era da informação é preciso mais do que belas imagens para catapultar a atenção dos clientes.
Ainda que as técnicas literárias sejam utilizadas no storytelling, neste caso, o conteúdo tem um viés apontado para o marketing e a publicidade, a estrutura do storytelling também vem sendo adotada para dar mais bossa e deixar mais leves e fluídos os vídeos corporativos com enredos normalmente densos e sisudos, como os vídeos técnicos, vídeos institucionais e vídeos de treinamento. Um dos segredos é estabelecer o público alvo, procurando falar a mesma língua dessa audiência para tornar o assunto mais acessível e, assim, concretizar o objetivo final que tem sempre o propósito de influenciar as pessoas a tomar uma ação específica, que pode ser diversa, como adquirir um telefone, consumir um determinado alimento, abrir uma conta num banco, adotar hábitos de vida mais saudáveis, desenvolver uma habilidade ou aprender sobre o funcionamento de algo.
Engana-se, porém, quem pensa que a técnica é uma novidade. Há tempos a publicidade usa este recurso de contar histórias e obter maior identificação do público, fazendo com que a marca seja vista como próxima, real, preocupada e ciente dos problemas que os clientes enfrentam. Assim, as ações se tornam mais persuasivas. Um exemplo clássico é a campanha “Primeiro Sutiã”, assinada por Washington Olivetto, em 1987, que ainda é lembrada por lidar com o assunto de maneira sutil e amigável. Mas de lá pra cá muita coisa mudou e as histórias na propaganda, antes apresentadas de maneira empírica, amparadas apenas num roteiro criativo, hoje são pensadas sob a perspectiva do storytelling, estudadas e com objetivos bem definidos: aliar a publicidade e o marketing, ou seja: o que a marca pretende dizer, com o conteúdo, de forma que este seja palatável e convergente com o que as pessoas desejam ouvir.
Diante disso, fica nítida a relevância de pesquisar, conhecer, este público-alvo. E mais do que isso, é latente a importância de agregar entretenimento, sensações e sentimentos ao que está sendo apresentado na tela. É por isso que a Rush Video investe tanto na apuração do briefing e na formatação de seus roteiros. Para que esta comunicação encontre eco, é necessário promover uma sintonia entre o que esta audiência deseja ver, adicionando significado e valor a mensagem que se pretende transmitir. Hoje, é preciso muito mais do que simplesmente falar de um produto ou serviço, é preciso acessar as sensações, as emoções, as impressões que despertam.
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