A popularização das tecnologias da comunicação, em especial dos smartphones, firmou o audiovisual como a linguagem da nova era. Assim como já aconteceu com a imprensa e com o rádio, hoje vivemos a era do vídeo. O poder da imagem é tão grande que atualmente jornais e até mesmo rádios recorrem as produções audiovisuais para ilustrar suas reportagens. Com essa alta produção e difusão de conteúdo, garantir o engajamento da audiência requer, cada vez mais, produtos diferenciados. Não há fórmulas prontas, apenas boas ferramentas. A Rush Video, produtora de vídeo em Campinas, investe pesado em equipamentos para assegurar às suas produções uma imagem de altíssima qualidade. Mas por trás de cada conteúdo com a assinatura da produtora de vídeo há também um time de profissionais que trabalham desde a concepção da ideia, passando pela organização do roteiro, captação de imagens, edição de vídeo, etc. Neste contingente um figura merece destaque: o diretor de arte, que é o responsável pela definição da estética do projeto. Cabe a ele combinar os diferentes elementos visuais apresentados em cena, como a paleta de cores, a iluminação e a cenografia, criando uma experiência visual para transmitir a audiência a mensagem do cliente.
Embora a direção de arte não seja exatamente uma novidade, nos últimos anos tem se transformado bastante. Hoje, tem espaço em equipes de agências digitais, produtoras de vídeo, como a Rush Vídeo, estúdios fotográficos, entre outros. Em geral, a função é ocupada por um profissional multifuncional, com conhecimento em design, audiovisual, multimídia, cinema, web, TV e fotografia, entre outros. Traçando um paralelo com uma orquestra, o diretor de arte é como um maestro, que coordena, afina e harmoniza os elementos da cena. Sua equipe pode ter cenógrafos, pintores, produtores de objetos, fotógrafos, especialistas em efeitos especiais, designers, modeladores de computação gráfica e outros.
Em outras palavras, a direção de arte é responsável por elaborar todo o visual de um projeto, incluindo também o contexto histórico, o visual arquitetônico e até mesmo, no caso de direção de arte para cinema ou teatro, o figurino e a maquiagem dos atores. Obviamente, o trabalho envolve a criação de rascunhos e esboços, que são exaustivamente discutidos, aperfeiçoados e adequados ao orçamento. De forma mais ampla, o diretor de arte responde pela criação e pela fiscalização de todos os aspectos artísticos da peça que está sendo criada, independentemente da mídia onde será veiculada, mantendo uma unidade visual nos diferentes formatos de veiculação.
Mas nem sempre a direção de arte foi assim. Nos primórdios do cinema, as técnicas teatrais eram transpostas para a tela e a composição visual se apoiava na pintura e na fotografia. Com câmeras sem mobilidade, os filmes pareciam espetáculos de teatro filmados. Com a modernização dos equipamentos, o cinema desenvolveu uma linguagem própria. Com isso, entrou em cena o diretor de arte, responsável por criar elementos visuais compatíveis com o olhar da câmera, ainda que de forma incipiente.
A partir da década de 1970, a função foi ganhando relevância e com o lançamento da saga Star Wars, em 1977, George Lucas inseriu a computação gráfica às técnicas disponíveis para a direção de arte. A partir daí, muitas possibilidades foram incorporadas a essa atividade. Porém, o princípio criativo do diretor de arte, permaneceu imutável: gerenciar a atividade de design e concepção artística de uma produção audiovisual. Seu trabalho, contudo, não deve ser confundido com o do diretor de cena, que é o responsável pela coordenação das imagens a serem captadas, da movimentação das pessoas em cena, pelo trabalho de orientação da câmera durante as gravações. Cabe ao diretor de cena tirar do papel tudo que se encontra no roteiro, já previamente pensado pelo roteirista e diretor de arte. Mas para esta função, que também tem enorme relevância dentro de uma produção audiovisual, com papel de destaque na equipe de nossa produtora de vídeo, Rush Video, cabe um novo artigo.
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